foram tantas trocas e sutilezas presentadas diariamente que as frestas do coração se preencheram um do outro. As mais rasas invadiram-se de delicadezas e mimos sem fim. E foi fácil entrar, elas guardavam as doces lembranças. Acostumados com as docilidades e com o amor crescente abriam mais e mais espaço. O que eles não contavam é que as frestas fundas, guardiãs de medos e tristezas de outros ainda doiam e muitas vezes nem todo o açúcar que faltou no café cura uma velha ferida aberta.