12 novembro 2010

Tenho desejo de mãe

aquele afago na medida certa, sem pressa, e voz mansa ao pé do ouvido. 
Tenho desejo dos olhos dela nos meus me ensinando a ler o mundo ao meu redor com simplicidade, a tricotar as horas do dia para o tempo passar em passos lentos e dormir embalada ao som de caixinha de música.

Eu sei que você sabe do que eu estou falando. 
Sei que me afaga em silêncio. 
É pra ti que escrevo mãe e, pra apaziguar em mim a falta tua. 
Falta que é também presença no meu caminhar, na minha história e entre eu e o meu Chicó.

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